por Heda Seffrin
O vinho é uma bebida ritualística, quase mágica, sinônimo de vida e alegria. Admirar o vinho antes de bebê-lo é uma forma de valorizar sua qualidade, além de ser um gesto simpático com o anfitrião que o escolheu.
Ao sentarmos à mesa para um grande jantar, é deslumbrante ver a seqüencia dos copos de cristal alinhados à nossa frente. A primeira regra para os copos de vinho é que tenham pés para não deixar passar o calor das nossas mãos. Nos jantares elegantes vem em primeiro lugar o copo para o vinho branco, o copo para o vinho tinto e o copo para a água. Estas diretrizes lhe serão úteis, quando terá que decidir que vinhos serão servidos em determinadas ocasiões.
Não é mais uma lei incontestável que a carne vermelha exija vinho tinto ou que peixes e aves devem ser acompanhados por vinho branco. Entretanto, vinho e comida devem complementar-se. Servindo vinho branco com o primeiro prato e vinho tinto com o segundo, somente o vinho branco estará sobre a mesa, no início da refeição. Ao final do primeiro prato, o vinho branco é retirado da mesa e substituído pelo vinho tinto. As garrafas do vinho tinto deverão estar abertas, para respirar e deixadas no aparador ou na mesa de serviço.
Quanto à temperatura dos vinhos, alguns chegam a afirmar que os tintos são servidos em temperatura ambiente e os brancos e rosés medianamente gelados. É importante respeitar as regras e não colocar gelo dentro do vinho.
As regras aplicadas no serviço do vinho nada mais são que recomendações para esta bebida mágica que pode ser consumida em qualquer ocasião. O importante é o momento, a companhia e o ambiente, às vezes mais importante que os rituais.
*** Veja a disposição dos copos brancos de cristal.
***Produção autoral da foto: Heda Seffrin-consultora de etiqueta e gastronomia. Designer em inovação.
***Fotografia:Simone Seffrin
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