Os Piqueniques

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Por Heda Seffrin
A palavra piquenique tem a sua origem no francês pique-nique (pegar coisas pequenas). Lembro com nostalgia, dos piqueniques da infância em tempo de colégio, onde a professora organizava com a turma um passeio feliz e despreocupado. Era tudo planejado, a vez de escolher e traçar o caminho, fosse para o lago, para o parque ou um lugar escolhido junto a natureza. Os alimentos levados para o piquenique despertavam a imaginação com sugestões confiáveis.
Já os piqueniques de amigos, geralmente os da adolescência seguem outro ritmo. Convide os que gostam do ar livre e avise se vai haver um jogo, alguma caminhada e para os mais calmos, talvez um jogo de cartas. A escolha dos lanches é importante, uma questão de escolha pessoal.
Outro tipo de piquenique muito comum, em tempos idos, era o piquenique de carroceria. Este sim, inesquecível. Geralmente nas férias, quando visitava meus avós. Nada difere dos outros na organização e quanto ao estilo. Pode ser simples ou sofisticado. Chapéu de palha, água, guardanapos e outros. Se saia ao amanhecer, pela estrada do campo, se parava em uma sombra, se bebia café com alguns quitutes e na hora do almoço, a festa: galinha com farofa, muitas frutas, limonada, suco, biscoitos e muito mais. Vovô utilizava a grade traseira da carroça e a transformava em mesa, onde eram colocados os alimentos. Aproveitava também para colher milho verde e outros produtos da lavoura. Que saudades!
Já que um piquenique não é uma ocorrência diária, é bom fazer um planejamento se você for a anfitriã. Para o conforto dos convidados, se for um piquenique na praia, no campo, na piscina, com a família, avise como será. Mostre que você é uma anfitriã, de verdade.
*** Produção autoral:Heda Seffrin-consultora de etiqueta e gastronomia. Designer em inovação.
*** Fotografia:Simone Seffrin
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A Mesa de Reis

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por Heda Seffrin

Diz a crença popular que em busca de sorte e bons presságios, um cardápio especial pode ser servido na noite de 6 de janeiro na mesa de reis. O bolo de reis faz parte, muitas frutas secas que representam a prosperidade, um pão amanteigado, que simboliza o corpo de Cristo.

Para garantir a boa sorte, diz a tradição que a mesa deve ser decorada com arroz e lentilhas, ambos crus. Três taças de vinho tinto (use taças pequenas) em homenagem aos três reis magos. Um cacho com 12 uvas verdes, garantia de bons tempos. A sala, pede a tradição, deve ser aromatizada com incenso e decorada com velas coloridas. Vinho e enfeites devem permanecer na mesa durante toda a noite. Na manhã seguinte, o vinho deve ser jogado na pia com água corrente. Crenças à parte, não custa tentar…

Segundo São Leão Magno,os três reis magos simbolizam as três raças humanas: branca, amarela e negra. No antigo Oriente, eram chamados de magos os sábios estudiosos dos astros. Dizia que foram escolhidos para presentear o recém-nascido, menino Jesus, levando ouro, incenso e mirra.

O venerável Breda, descreve os magos de uma maneira notável. Melchior, o mais jovem, com 20 anos, robusto, vestido de azul e branco, usava turbante de várias cores. Já Gaspar, um idoso de aproximadamente 70 anos, ostentava cabelos brancos e longa barba, trajes amarelos cobertos com um manto nacarado, usando sandálias violetas. O terceiro era Baltazar, de rosto escuro e barba cerrada, com roupas vermelhas e sandálias amarelas, aparentava 40 anos.

A caminhada dos reis magos começava na noite de 24 de dezembro, que guiados pela estrela guia chegaram até Belém para presentear Jesus, no dia 6 de janeiro, encerrando assim o ciclo das celebrações natalinas.

*** Produção autoral: Heda Seffrin-consultora de etiqueta e gastronomia. Designer em inovação.

*** Fotografia:Simone Seffrin

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