A Fondue e o Vinho

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por Heda Seffrin

Tudo começou num cantão suíço de Neuchätel. Como lá o inverno era muito rigoroso, os vilarejos das montanhas ficavam incomunicáveis e não havia meio de conseguir alimento fresco. Os aldeões então recorriam ao seu estoque de pão, queijo e vinho. Com o frio o queijo ressecava e perdia o sabor. Então a gente de Neuchätel derretia o queijo em um grande tacho, juntando vinho. Na casa maior da aldeia, a comunidade se reunia ao redor deste tacho onde a pasta borbulhava sobre o fogo a lenha. Cada um enfiava um pedaço de pão num espeto qualquer e se deliciava com a combinação de paladares e temperaturas. Assim nasceu a fondue.

Mas como não podia deixar de acontecer na aventura da evolução da gastronomia, a receita original foi se multiplicando e a fondue passou a ter muitos ingredientes. Nestas reuniões não há etiqueta no sentido formal. O que importa é a hospitalidade, que além de ser um dos pilares da etiqueta é também a manifestação mais antiga da amizade.

Se a fondue for de queijo, sirva-a com vinho branco seco. Se for de carne, prefira um bom vinho tinto. Os vinhos brancos podem ser servidos como aperitivo e seguirem sem grandes misturas. Não deverá ser servido outro tipo de bebida, a não ser água mineral sem gás. Qualquer que seja a sua receita preferida, não sirva dois sabores de fondue na mesma refeição.

A fondue de chocolate vai bem com espumante meio doce, um Moscato ou um bom vinho do Porto. Como sobremesa é excelente. Todas as fondues podem acompanhar frutas variadas, uma cheesecake de limão, vai bem.

A fondue: “aquece os corações, estreita as amizades e é uma prova da importância de ser civilizado”.

***Produção autoral: Heda Seffrin´consultora de etiqueta e gastronomia. Designer em inovação.

*** Fotografia:Simone Seffrin

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Dia dos Namorados no Amor e no Sabor

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por Heda Seffrin

🧁🍨 Antigamente, quando os namoros eram recatados e os flertes mais sutis ainda, as moças impossibilitadas de terem contato direto com os rapazes, que tantas vezes passavam pela calçada, recorriam à doçaria para seus “recadinhos”. Com muito amor para conquistar sua paixão, ofereciam seus “beijinhos de Iaiá”.

🧁🍨 Naquela época os saraus eram a grande moda. Era o encontro de velhos e jovens. No momento em que a orquestra começa…os velhos lembraram-se do passado, os moços lembraram-se do presente. Os solteiros fazem por lembrar-se do casamento e os casados trabalharam para esquecer-se dele. Os homens jogavam e falavam de política. As senhoras ouviam finezas, tratavam de moda e criticavam umas às outras. As filhas davam carreirinhas ao som da música e os avós por não terem o que fazer endireitavam suas toucas e a comer doces.

🍰🥮 Mas engraçada mesmo era a Dona Violante que fez o diabo a quatro: tomou doze sorvetes, comeu pão-de-ló, tocou em todos os doces, convidou alguns moços a tomá-la como par e até dançou uma valsa corrupio.

❤️‍🩹❤️‍🩹 Francisco, por sua vez apaixonou-se por seis senhoras com as quais dançou. O rapaz era mesmo incorrigível!

Hoje os tempos são outros, mas o passado é sempre lembrado com nostalgia. Nunca é tarde para o romantismo no Dia dos Namorados quando são celebrados o amor, a amizade e a fraternidade.

Você sabia que…a origem desta data comemorativa existe desde 270 d.C.

🌹🌹🌹 Para celebrar o “Dia dos Apaixonados” decoramos uma mesa com toque romântico com pétalas de rosa vermelhas, cerejas e taças de espumante para brindar “a dois enamorados” neste dia especial.

Inspire-se!!!

***Produção autoral: Heda Seffrin – consultora de etiqueta e gastronomia. Designer em inovação.

***Fotografia: Simone Seffrin

#HedaSeffrin#programatvartecozinha#diadosnamorados#valentinesday2023