Por Heda Seffrin
Nos meses de verão, nas casas de campo e praia, a conduta social é mais flexível. Digamos que a vida no campo e na praia adquire características próprias, com imprevistos e sutilezas. Embora receber possa ser divertido, mesmo assim, é um empreendimento criativo.
O verão não é um alegre vale-tudo. As pessoas bem-educadas continuam bem-educadas, embora reina o informalismo do verão. Nesta época, as casas se transformam num constante open house, numa movimentação agradável e divertida, que depende do savoir-faire, do senso de humor dos anfitriões. As pessoas esquecem que seus convidados precisam sentir-se especiais. É tempo de férias, da vida ao ar livre, de cigarras, de borboletas.
Outro evento é a festa à beira da piscina, que consta de natação e almoço. A redação para este tipo de convite exige certo cuidado. Não espere que seus convidados adivinhem. Declare a hora que devem chegar e quando será servido o almoço. Você pode dizer: “Gostaria de ter vocês e as crianças para o almoço amanhã.” Vamos comer mais ou menos às 12h30, e se quiserem dar um mergulho, cheguem uma hora mais cedo. Ao convidar, deixe claro se eles podem almoçar em traje de banho ou se terão de mudar de roupa para um almoço dentro de casa. Os pais devem explicar a seus filhos as boas maneiras ao visitarem a piscina de alguém. Estas reuniões devem ser agradáveis nas atitudes, nos assuntos abordados, assim a companhia dos amigos dá mais sentido à alegria das férias.
No campo, na praia e piscina, as pessoas seguem vivendo, convidando e recebendo como sempre. O requinte inclui o décor nos arranjos florais, toalhas mais coloridas, talheres com cabos rústicos, cerâmicas coloridas. Quanto ao menu, a anfitriã pode concorrer para a beleza do buffet ou um prato regional com saladas.
*** Produção autoral: Heda Seffrin-consultora de etiqueta e gastronomia. Designer em inovação.
*** Fotografia:Simone Seffrin
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