Vinho do Porto

Por Heda Seffrin

Criação portuguesa, paixão universal. Apreciadores estrangeiros beberam o vinho que é produzido em Portugal, nas encostas das montanhas que ladeiam o rio Douro. O historiador grego Polybius, no século I a.C., relatou que uma matreta (recipiente para 27 litros) deste vinho era vendida por um dracma (moeda grega). No tempo dos Césares, os romanos que ocuparam a região introduziram os lagares (tanques de pedra) e as ânforas (vaso grande de cerâmica) para a elaboração e envelhecimento do vinho.

O cultivo da vinha prosperou e sobreviveu à ocupação dos Mouros. A partir de 1143, quando Portugal se tornou um reino independente, o vinho de Douro aparecia nos decretos reais e, no século XIII, era enviado para a cidade do Porto e exportado para vários países.

O Vinho do Porto deve ser bebido em um copo apropriado. Precisa ter um pé e bojo redondo. Cheio até a metade, expande o aroma que cativa o mundo. Pode ser bebido como aperitivo, antes das refeições, ou após a sobremesa, como digestivo.

Queijos e frutas secas acompanham tradicionalmente o Vinho do Porto. A riqueza do paladar de certos queijos, associada ao sabor o vinho, recria um conjunto de sabores e texturas aromáticas maravilhosas. O Porto Branco torna-se um verdadeiro néctar se degustado com amêndoas salteadas em azeite de oliva. Castanhas-de-caju e avelãs são excelentes parcerias de um Porto frutado. O Porto também vai bem numa refeição. Bife com molho de pimenta, um Vintage é divino!

Sobremesas, assim como frutas, são deliciosas se acompanhadas por um cálice de Porto. Bebido sozinho satisfaz naturalmente. Na sua versatilidade, adapta-se a momentos cordiais, um estímulo para um convite informal e a finalização perfeita para todos os momentos.