A Fondue e o Vinho

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por Heda Seffrin

Tudo começou num cantão suíço de Neuchätel. Como lá o inverno era muito rigoroso, os vilarejos das montanhas ficavam incomunicáveis e não havia meio de conseguir alimento fresco. Os aldeões então recorriam ao seu estoque de pão, queijo e vinho. Com o frio o queijo ressecava e perdia o sabor. Então a gente de Neuchätel derretia o queijo em um grande tacho, juntando vinho. Na casa maior da aldeia, a comunidade se reunia ao redor deste tacho onde a pasta borbulhava sobre o fogo a lenha. Cada um enfiava um pedaço de pão num espeto qualquer e se deliciava com a combinação de paladares e temperaturas. Assim nasceu a fondue.

Mas como não podia deixar de acontecer na aventura da evolução da gastronomia, a receita original foi se multiplicando e a fondue passou a ter muitos ingredientes. Nestas reuniões não há etiqueta no sentido formal. O que importa é a hospitalidade, que além de ser um dos pilares da etiqueta é também a manifestação mais antiga da amizade.

Se a fondue for de queijo, sirva-a com vinho branco seco. Se for de carne, prefira um bom vinho tinto. Os vinhos brancos podem ser servidos como aperitivo e seguirem sem grandes misturas. Não deverá ser servido outro tipo de bebida, a não ser água mineral sem gás. Qualquer que seja a sua receita preferida, não sirva dois sabores de fondue na mesma refeição.

A fondue de chocolate vai bem com espumante meio doce, um Moscato ou um bom vinho do Porto. Como sobremesa é excelente. Todas as fondues podem acompanhar frutas variadas, uma cheesecake de limão, vai bem.

A fondue: “aquece os corações, estreita as amizades e é uma prova da importância de ser civilizado”.

***Produção autoral: Heda Seffrin´consultora de etiqueta e gastronomia. Designer em inovação.

*** Fotografia:Simone Seffrin

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