por Heda Seffrin
Antigamente, quando os namoros eram recatados e os flertes mais sutis ainda, as moças impossibilitadas de terem contato direto com os rapazes, que tantas vezes passavam pela calçada, recorriam à doçaria para seus “recadinhos”. Com muito amor para conquistar sua paixão, ofereciam seus “beijinhos de Iaiá”.
Naquela época os saraus eram a grande moda. Era o encontro de velhos e jovens. No momento em que a orquestra começa…os velhos lembraram-se do passado, os moços lembraram-se do presente. Os solteiros fazem por lembrar-se do casamento e os casados trabalharam para esquecer-se dele. Os homens jogavam e falavam de política. As senhoras ouviam finezas, tratavam de moda e criticavam umas às outras. As filhas davam carreirinhas ao som da música e os avós por não terem o que fazer endireitavam suas toucas e a comer doces.
Mas engraçada mesmo era a Dona Violante que fez o diabo a quatro: tomou doze sorvetes, comeu pão-de-ló, tocou em todos os doces, convidou alguns moços a tomá-la como par e até dançou uma valsa corrupio.
Francisco, por sua vez apaixonou-se por seis senhoras com as quais dançou. O rapaz era mesmo incorrigível!
Hoje os tempos são outros, mas o passado é sempre lembrado com nostalgia. Nunca é tarde para o romantismo no Dia dos Namorados quando são celebrados o amor, a amizade e a fraternidade.
Você sabia que…a origem desta data comemorativa existe desde 270 d.C.
Para celebrar o “Dia dos Apaixonados” decoramos uma mesa com toque romântico com pétalas de rosa vermelhas, cerejas e taças de espumante para brindar “a dois enamorados” neste dia especial.
Inspire-se!!!
***Produção autoral: Heda Seffrin – consultora de etiqueta e gastronomia. Designer em inovação.
***Fotografia: Simone Seffrin
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![](https://artecozinhaheda.wordpress.com/wp-content/uploads/2024/06/mesa-namorados.jpg?w=1024)